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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Camisa da Sorte

Todo mundo tem algum talismã, algum objeto de sorte. Pode ser uma cueca, uma corrente ou uma camiseta.

Eu já te falei da minha camiseta da sorte?
Bem, ela tem uma história engraçada. Essa camiseta eu ganhei de uma puta. Era uma vizinha minha, lá de Porto Alegre. Eu morava no primeiro andar e ela no terceiro. Ela era muito louca, volta e meia arrumava uns barracos na porta do prédio. Quando eu conheci ela, ela tava numa fase de só querer fazer festa, porque tinha recém se separado do noivo dela, que também era meu vizinho, do segundo andar. Depois ela entrou numa fase da dorgas e eu parei de falar com ela. A última vez que eu vi ela, ela tava bem mais calma, já com 2 filhos, ela parece que tomou jeito.

Bom, naquela época, ela era parceria pra fazer balada. A gente foi em alguns pagodes juntos, mas não me entenda mal. Ela era ex puta da Tia Carmen, mas minha relação com ela era só de amizade e só.

De certa feita, ela foi para São Paulo e passou na 25 de Março e trouxe uma mala cheia de roupas para vender. Era meu aniversário e ela me deu uma camisa que ela trouxe de lá. Uma camisa falseta da Levis, que deve ter custado uns 20 pila. Naquela noite fomos no pagode do Chalaça, eu, ela, uma amiga e um neguinho que eu não sabia quem era. Chegamos lá, pegamos uma mesinha e não parava de vir ceva. Eu tomando todas e o neguinho bem na dele, não bebia e não falava nada. Daqui a pouco o neguinho sumiu e o show do Zueira começou. E a cerveja não parava.
Eu e minha camisa da sorte no Kerb de 2 irmãos - 2009

No fim da noite, perguntei quanto tinha dado a conta, para dividir.
- Não deu nada, ficou tudo na conta do Nards.
- Nards? Que Nards?
- Nards, o carinha que tava com a gente, o vocalista do Zueira!
E eu nem reparei que o cara no palco era o neguinho queto.
Depois daquele dia, sempre que eu uso aquela camisa na balada eu pego mulher. Fato! Já comprei camisa de 150 reais com qual saí e não peguei ninguém, mas com a camisa da puta é pá e bola!

Gincaniando

Ah, bons tempos de Gincana! Eu tinha uns 12 anos quando comecei a participar das gincanas do Dorothea, em Taquara. Equipe Gaudérios, depois Nativos. Naquela época a gincana era muito boa, envolvia toda cidade, vinha gente de várias cidades para trabalhar e eu com a minha bicicletinha, voava pela cidade pra fazer qualquer coisa pela equipe. Foram 3 gincanas muito boas e depois a gincana baixou o nível, virou uma gincaninha pra criança e eu nunca mais participei. No Liberato tinha as gincanas, mas essas não saiam da escola. Dava pra se divertir, mas não tinha a emoção de uma gincana de verdade.

Esse ano a gincana de Taquara voltou. Quando me falaram que a gincana boa estaria de volta, me empolguei. Esse ano não fui de bicicleta, mas de carro. Revivi todas aquelas boas emoções da gincana! Correria pela cidade atrás de itens, charadas difícieis, organização de QG e pessoas, e a tarefa da meia noite, procurar coisas em cemitério, se meter no matagal no meio da noite, procurar o cara e cavar no X. É bem bom! E no carro eu carregava uns guris, lá com seus 15 anos e com a empolgação de estarem participando ativamente. Eles me lembraram de mim, a alguns anos atrás. Como é bom voltar um pouco no tempo.

As portas se abrem para você achar novos rumos para sua vida HOJE.

Ah, e o resultado da I Gincana Municipal de Taquara?
Força Tarefa - CAMPEÃ!
é nóis que voa!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O Garça

Para muitos que não sabem, meu apelido já foi Garça. Digo, "já foi" porque quase ninguém me chama assim hoje em dia, mas quando eu vou para Taquara, minha cidade natal, da qual saí já faz uns longos 8 anos e encontro aqueles velhos amigos de infância, eles me comprimentam assim:

- E aiiiii Gaaaaarça!

Hoje a galera me chama de Ramones, Ramonito, Marrom, Marrones coisas assim, mas de onde veio esse tal de Garça?

Esse apelido me deram quando eu tinha uns 13 anos. Naquela época eu jogava futebol praticamente todos os dias e achava que um dia ia ser profissional. Treinava no Taquarense e também no time do da escola, o Dorotheia Schafke, um bom time aquele de 2002, campeão da etapa municipal e vice da região metropolitana.

Era um dia no meio da semana, ensolarado e tinhamos um treino contra o time da escola Felipe Marx no campo do Parcão. Naquele jogo, eu estava com um calção do meu time da 4a série. É, o calção já tinha uns 4 anos e ele já tava bem curto para mim, mas pra jogar bola era bom. Minhas meias deviam ter caído nas canelas de cambito. Foi quando eu roubei uma bola no meio campo e tive minha chance... a zaga desarmada, não podia desperdiçar aquele contra ataque. E eu era rápido! Passadas largas, corri reto em direção ao gol logo cheguei cara a cara com o goleiro. Nenhum zagueiro conseguiu me buscar. Escolhi o canto e CAIXA! Golaço do Ramon! Saí comemorando.

Quem viu aquele gol de longe jura ter visto uma GARÇA correndo. Com aquele calçãozinho curto e uns tocos de meia, eu era praticamente só um par de pernas brancas atravessando o campo. E daquele dia em diante começaram a me chamar de Garça! Eu nunca falei nada, não briguei tão pouco disse que gostei, mas ficou. Azar...

Ass: O Garça!

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