Já que o parceiro Inho contou da broxada dele (e eu ri demais), vou contar aqui a minha!
Essas histórias são as melhores, mas ninguém quer assumir... pra constatar: broxar não é nenhum problema, é chato, mas acontece...
Vou tentar me inspirar no colega Inho e contar a minha história, vamos a ela.

Foi na noite do terceiro dia, após um pouco de congresso, que começaram as festinhas. Aquela noite era livre, cada um por sí, e meu parceiro não estava afim de sair do quarto. Pois então, me toquei sozinho pelas ruas. A cidade era muito pequena, não tinha muita opção, e logo me deparei com um barzinho que estava lotado com a galera do congresso. Entrei. Oras... iniciar um assunto era muito fácil, era só falar de química com alguém e plim! Num instante eu já estava enturmado! Tava curtindo a festa quando reparei numa baixinha, loirinha, seios fartos, beeeem gatinha e estava sozinha... Me aproximei, puxei um papo e não demorou muito, nos beijamos! Ela era do nordeste, tinha um sotaque engraçadinho, toda queridinha, gamei!
Ficamos pelo bar até a galera começar a ir embora, e fomos também. Acompanhei-a até o hotel dela, que bastava dar a volta na quadra, nos despedimos com um beijo ali na frente e eu segui para o meu hotel, ali pertinho.
No outro dia, havia um happy hour no congresso, e quando nos encontramos, eu a beijei. Ficamos por ali um tempo, mas o som não tava legal e saimos para dar uma volta. Falávamos de músicas, eu falava de vanera e ela de forró, e então me convidou para ir ao seu quarto escutar e conhecer umas músicas regionais.Mas lógico que topei! Já tava pensando: "Há, hoje que vou me dar bem!"
Ela tinha um quarto de casal só para ela, no último andar do hotel, uma vista linda do 12o andar. Perfeito. Escutamos umas musiquinhas e estávamos num amasso, mas toda hora ela parava e dava um tempo. O meu guri subia e descia, subia e descia e já estava lesionado com o atrito com a calça jeans. Eu já não aguentava mais aquele vai não vai e estava preocupado pois, idiota, não tinha camisinha. Numa de suas paradas, a menina foi ao banheiro e eu abri uma gaveta para vasculhar. Achei ali um pacote com camisinhas de uma marca que nunca tinha visto, e nele dizia: Com anestésico, prolongador de prazer.
Quando ela voltou eu já falei "Safaaaaada!" e ela se desculpou dizendo que aquilo não era dela, a amiga dela tinha dado para ela, enfim... Pois eu estava ali, preparado, e na hora que fui colocar a camisinha... não entrava. A camisinha era muito pequena, não tinha jeito. Não entendam que eu use uma extra grande, eu uso a normal, mas aquela lá era muito pequena. Eu comecei a ficar nervoso com aquilo e comecei a forçar o plástico pra embalar a linguiça e foi então que eu comecei a sentir o tal do ANESTÉSICO. Era uma sensação estranha, primeiro foi um formigamento no pinto e depois veio a pau-molescência. Amolengou e não levantou mais... Que situação... E o nervosismo só piora! Maldito camisinha pequena com anestésico... prolongador de prazer... O certo seria avacalhador de prazer!
Dormi lá mesmo, junto com ela. Ela foi super querida e não tocou no assunto. Mas pela manhã meu bilau continuava tão mole quanto o pescoço de uma galinha morta. Fui para meu hotel cabisbaixo. O que mais me incomodava não era o fato da broxada em si, mas sim com a fama do gaúcho. Que raios iriam pensar dos gaúchos lá no nordeste? Chegando no quarto, meu amigo perguntou: "E ai, como foi?" Eu, lógicamente respondi: "Bah, matei a pau!"
Fui para o banheiro e fui analisar a situação. Espremi o coitado, dei tapa, chinguei e tudo mais, na esperança de reavivar o bixinho. Nada! Fui dormir mais um pouco! Acordei pelo meio dia e foi só então que o dito cujo resolveu acordar da anestesia. Foi então que eu comecei a bolar um plano para me redimir e restaurar a honra gaudéria! Passei na farmácia e comprei uma camisinha de confiança e a tarde liguei para ela e fui encontrá-la em seu hotel. Conversamos um pouco e estávamos saindo para a seção de posteres, mas antes ela pediu para eu esperar ela tomar banho. Quando eu ouvi o chuveiro ligar, fiz um aquecimento manual, coloquei a camisinha e invadi o banheiro peladão e com a espingarda armada, avisando: SE NÃO DEU ONTEM, É HOJE! Me senti um Dom Pedro, tocando o cavalo pra cima do inimigo e proclamando a independência!
Me redimi bem, e a noite do quinto dia de congresso foi realmente muito boa. Um dia espero ir passear no nordeste e rever aquela baixinha!
2 comentários:
Hahahahaha, e eu fui obrigada a escutar essa história no meio de um almoço!!!!! Hahahahaha
Tassi
H-I-L-Á-R-I-O
Tô chorando de rir....
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