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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Dormir, um prazer ou uma necessidade?

Este é um assunto muito polêmico! Dormir, um prazer ou uma necessidade? Eu escuto muitas pessoas dizendo: Ai, como eu amo dormir! ou: Eu adooooro dormir! Tem gente que diz que dormir é sua atividade favorita! Eu realmente não entendo essas pessoas. Eu as considero pessoas preguiçosas!

Eu odeio dormir! Tem tanta coisa boa para se fazer na vida enquanto se está acordado! Quando você dorme, fisicamente você fica um tempão parado, de olhos fechados, sem fazer nada! Ainda por cima, acha horrível o momento de abrir os olhos e percebe que não lembra nada do que fez nesse tempo todo que na verdade você não fez nada! Ou seja, dormir, para mim, é perda de tempo!

Infelizmente, dormir é uma necessidade básica do ser humano. A boa saúde recomenda dormir no mínimo 8h, o que eu considero 8h perdidas do meu dia. Eu busco diminuir este tempo de forma moderada, gerenciando meu sono. Durmo, em média, de 6 a 7h por dia de domingo a quinta-feira e tento recuperar o sono nos fins de semana. Tento, mas nem sempre consigo, pois nos fins de semana sempre há coisas para se fazer bem mais divertidas do que dormir! Tanto que as vezes, eu levo meu cansaço ao extremo e na vontade de querer ficar acordado para fazer alguma coisa que eu gostaria, acabo dormindo de qualquer jeito, olhando TV, lendo ou estudando (repare que são atividades leves, não durmo durante o futebol... da festa já aconteceu).

Para compensar, eu durmo em momentos que realmente não tenho nada para fazer, tipo ônibus. Já adquiri o dom de entrar no ônibus, sentar e dormir. Ou uma carona de carro. Se eu quiser, em menos de 3 quadras, te garanto que já estarei dormindo. Claro que uma desvantagem é que em momentos monótonos do dia, me bate o cansaço, por exemplo, uma aula chata. Alguns professores se ofendem por eu dormir na aula deles, mas a culpa foi dele que deu uma aula tão fraca.

Se alguém aqui que gosta muito de dormir, puder me explicar onde está o prazer nisto, eu agradeço. Defenda sua opinião.

Bom seria se nosso corpo evoluísse assim como a tecnologia. Cada vez mais, os aparelhos eletrônicos precisam de menos tempo de carga e suas baterias duram bem mais. Ainda não inventaram uma cama, na qual você deita, dorme e 1h de seu sono equivale a 2h de descanso. Não consigo compreender porque o cérebro, que funciona só com 10% da capacidade, necessita de 1/3 do dia para descansar e organizar as ideias!

O ser humano ainda é um ser muito limitado, apesar de se achar o mais superior dos animais. Bom mesmo é o cachorro, que não importa o quanto durma, ou quando ou onde durma. Quando você acorda ele, ele já está cheio de energia, pulando e querendo brincar. E ele dorme quando ele realmente não tem mais nada pra fazer... ou seja, quase sempre.

sábado, 17 de setembro de 2011

Tricotilomania

Provavelmente você nunca tenha ouvida falar da palavra tricotilomania. Não, não é uma mania de fazer tricô. A tricotilomania é um tipo de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), no qual a pessoa arranca cabelos. Infelizmente, descobri que sofro deste transtorno. Eu arranco minha barba! 

Comecei a arrancar quando tinha cerca de 15 anos, quando os primeiros fiapos começavam a crescer. Como eu não tinha muita barba, não era algo que eu fazia com frequência, mas isso foi aumentando e hoje não consigo parar. Uma amiga comentou que isso é um TOC e fui pesquisar a respeito e descobri a tricotilomania. Já vi que tem gente bem pior que eu, que arranca cabelos da cabeça e ainda come. Este tipo de transtorno realmente começa na adolescência, quando mudanças no corpo começam a surgir e incomodar a pessoa. O adolescente começa então a arrancar cebelos crespos, grisalhos, barba ou outros pêlos e daí por diante não pára mais. A dificuldade de parar é porque o ato de arrancar o cabelo causa alívio e prazer. Quando se está estressado, angustiado, a pessoa arranca. Quando se está relaxado e a mão não tem o que fazer, ela segue involuntariamente até o cabelo e arranca. Não tem como escapar.

Entretanto, é possível curar. O primeiro passo é reconhecer que você tem o transtorno. O segundo, é tentar controlar o impulso. Caso não consiga controlar, vale procurar acompanhamento psicológico e em últimos casos até tratamento médico, onde se usam remédios anti depressivos. 

Eu já reconheci e estou tentando controlar meus impulsos. Diminuí bastante, mas ainda sim, em momentos de stress, não consigo evitar. Gostaria apenas de compartilhar essa minha dificuldade e se alguém um dia me ver arrancando a barba, entenda o que é, não me culpe por isto e me ajude dizendo pare!

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