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terça-feira, 25 de maio de 2010

Uma Noite no Vale

Essa é uma história baseada em fatos reais, digo, é uma história real. Eu diria que ela é assustadora. Bom, para mim, foi. Talvez você lendo não seja, mas foi...

Era uma vez... uma sexta-feira. Não garanto que era 13, mas era sexta-feira. Eu estava na aula, no Campus do Vale da UFRGS. Para quem não conhece, o Campus do Vale fica lá nos cafundó de Porto Alegre, na divisa com Viamão, na encosta de um morro, cheio de mato, como pode ser visto no mapa abaixo. Eu saí da aula e fui numa festinha que rolava ali na Veterinária. Fui lá só tomar uma cervejinha com os amigos, mas fui ficando e o papo tava bom e tinha cachaça. Quando percebi já era 00:15, corri para parada de bus para tentar pegar um Agronomia, mas fiquei uns 15 minutos ali e nada. Perdi o último ônibus. O segurança da Vet disse pra mim pegar uma carona com alguém ou voltar de taxi porque era perigoso ficar ali naquela parada. Bom, voltei pra festa. A galera estava de carro, mas ninguém queria ir embora. Eu tinha que ir, porque eu tinha aula no sábado de manhã, as 8:30. Fiquei ali bebendo cachaça e tentando achar uma carona. Quando vi já eram 2:00h e ninguém queria ir embora. Então que eu pensei. "Eu sou o presidente do DAQ, eu tenho a chave do diretório, vou dormir lá".

Avisei o pessoal que estava indo embora a pé e fui. Alguns tentaram correr e dizer para mim não ir, que era muito perigoso, mas a essas alturas, eu já estava muito bêbado e não aceitei os conselhos. Disse que corria rápido e me fui. Segui a rota laranja do mapa e subi a pé para o Campus do Vale as 2:30 da noite.

Todos sabem que não tem seguranças no Vale e logo ali frente fica a Vila Isabel, uma vila de Viamão ou Porto Alegre, cheia de bandidos e marginais. Subi a pé pelo meio do mato, um caminho tenebroso e sombrio. Quando cheguei nas escadas da química escutei alguém chamando:
- Ei, você aí!
Era o que eu precisava para sair correndo. Disparei entre os prédios em direção ao DAQ. Escutei cachorros correndo atrás de mim, latindo furiosamente. Nem olhei para trás. Cheguei na porta do DAQ com a chave na mão, destranquei a grade, abri a porta e me fechei lá dentro. Estava a salvo! Me ajeitei no sofá, me cobri com a lona da mesa de sinuca e dormi.

Acordei as 8:00 com uma mega dor de cabeça. Cachaça desgraçada. Não se pode confiar nas de garrafas de plástico. Abri a porta, fui tomar um café no bar e fui pra aula, ali do lado. 

Este é meu último ano de faculdade (assim espero) e é bom viver intensamente essa época. Você já dormiu na faculdade? Eu já. 

4 comentários:

Unknown disse...

essa rota aí é barbadinha de fazer as duas e meia da madruga. queria ver se fosse pelo ATALHO! hahah daí sim! hsuihasuisahu

Raquel Laux Gheno disse...

shoow

disse...

jooosé!
que medo, ramon, que medo!
agora, entre nós: será que os cachorros furiosos nao foram delírios da pinga? que louuucura isso!
medo do vale! haha

Unknown disse...

Noooossa, insano isso hein! sdiufsifsdiuf ainda quero fazer umas loucuras assim hahaha

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