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domingo, 29 de novembro de 2009

O dia que broxei

Já que o parceiro Inho contou da broxada dele (e eu ri demais), vou contar aqui a minha!
Essas histórias são as melhores, mas ninguém quer assumir... pra constatar: broxar não é nenhum problema, é chato, mas acontece...

Vou tentar me inspirar no colega Inho e contar a minha história, vamos a ela.

Aconteceu em 2007, portanto foi um fato inesperado para um jovem na flor da idade, com uma certa experiência sexual. Eu estava em um congresso estudantil no interior de São Paulo e sabe como são essas viagens, esses congressos... o pessoal vai com pretexto de estudar, mas na verdade todo mundo quer zoaaaar (by Lulu Santos), conhecer gente nova, fazer festa, locurada e coisa e tal. Eu dividia um quarto no hotel com o Rodrigo, colega de laboratório, um cara muito louco, mas que na época namorava e estava todo comportadinho. Percebi que se eu quisesse tocar o terror, teria que fazer sozinho. No primeiro dia de congresso já cheguei rasgando, me apresentando pra mulherada e me enturmando com a galera da química de São Paulo, Minas, Santa Catarina e lá vai pedrada.

Foi na noite do terceiro dia, após um pouco de congresso, que começaram as festinhas. Aquela noite era livre, cada um por sí, e meu parceiro não estava afim de sair do quarto. Pois então, me toquei sozinho pelas ruas. A cidade era muito pequena, não tinha muita opção, e logo me deparei com um barzinho que estava lotado com a galera do congresso. Entrei. Oras... iniciar um assunto era muito fácil, era só falar de química com alguém e plim! Num instante eu já estava enturmado! Tava curtindo a festa quando reparei numa baixinha, loirinha, seios fartos, beeeem gatinha e estava sozinha... Me aproximei, puxei um papo e não demorou muito, nos beijamos! Ela era do nordeste, tinha um sotaque engraçadinho, toda queridinha, gamei!
Ficamos pelo bar até a galera começar a ir embora, e fomos também. Acompanhei-a até o hotel dela, que bastava dar a volta na quadra, nos despedimos com um beijo ali na frente e eu segui para o meu hotel, ali pertinho.

No outro dia, havia um happy hour no congresso, e quando nos encontramos, eu a beijei. Ficamos por ali um tempo, mas o som não tava legal e saimos para dar uma volta. Falávamos de músicas, eu falava de vanera e ela de forró, e então me convidou para ir ao seu quarto escutar e conhecer umas músicas regionais.Mas lógico que topei! Já tava pensando: "Há, hoje que vou me dar bem!"

Ela tinha um quarto de casal só para ela, no último andar do hotel, uma vista linda do 12o andar. Perfeito. Escutamos umas musiquinhas e estávamos num amasso, mas toda hora ela parava e dava um tempo. O meu guri subia e descia, subia e descia e já estava lesionado com o atrito com a calça jeans. Eu já não aguentava mais aquele vai não vai e estava preocupado pois, idiota, não tinha camisinha. Numa de suas paradas, a menina foi ao banheiro e eu abri uma gaveta para vasculhar. Achei ali um pacote com camisinhas de uma marca que nunca tinha visto, e nele dizia: Com anestésico, prolongador de prazer.

Quando ela voltou eu já falei "Safaaaaada!" e ela se desculpou dizendo que aquilo não era dela, a amiga dela tinha dado para ela, enfim... Pois eu estava ali, preparado, e na hora que fui colocar a camisinha... não entrava. A camisinha era muito pequena, não tinha jeito. Não entendam que eu use uma extra grande, eu uso a normal, mas aquela lá era muito pequena. Eu comecei a ficar nervoso com aquilo e comecei a forçar o plástico pra embalar a linguiça e foi então que eu comecei a sentir o tal do ANESTÉSICO. Era uma sensação estranha, primeiro foi um formigamento no pinto e depois veio a pau-molescência. Amolengou e não levantou mais... Que situação... E o nervosismo só piora! Maldito camisinha pequena com anestésico... prolongador de prazer... O certo seria avacalhador de prazer!

Dormi lá mesmo, junto com ela. Ela foi super querida e não tocou no assunto. Mas pela manhã meu bilau continuava tão mole quanto o pescoço de uma galinha morta. Fui para meu hotel cabisbaixo. O que mais me incomodava não era o fato da broxada em si, mas sim com a fama do gaúcho. Que raios iriam pensar dos gaúchos lá no nordeste? Chegando no quarto, meu amigo perguntou: "E ai, como foi?" Eu, lógicamente respondi: "Bah, matei a pau!"

Fui para o banheiro e fui analisar a situação. Espremi o coitado, dei tapa, chinguei e tudo mais, na esperança de reavivar o bixinho. Nada! Fui dormir mais um pouco! Acordei pelo meio dia e foi só então que o dito cujo resolveu acordar da anestesia. Foi então que eu comecei a bolar um plano para me redimir e restaurar a honra gaudéria! Passei na farmácia e comprei uma camisinha de confiança e a tarde liguei para ela e fui encontrá-la em seu hotel. Conversamos um pouco e estávamos saindo para a seção de posteres, mas antes ela pediu para eu esperar ela tomar banho. Quando eu ouvi o chuveiro ligar, fiz um aquecimento manual, coloquei a camisinha e invadi o banheiro peladão e com a espingarda armada, avisando: SE NÃO DEU ONTEM, É HOJE! Me senti um Dom Pedro, tocando o cavalo pra cima do inimigo e proclamando a independência!

Me redimi bem, e a noite do quinto dia de congresso foi realmente muito boa. Um dia espero ir passear no nordeste e rever aquela baixinha!

2 comentários:

Anônimo disse...

Hahahahaha, e eu fui obrigada a escutar essa história no meio de um almoço!!!!! Hahahahaha

Tassi

Marcela disse...

H-I-L-Á-R-I-O
Tô chorando de rir....

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